A proposta de "Makün: O Manto do Chile" propõe a estruturação de um pavilhão têxtil através de um manto feito por 200 tecelões chilenos de La Araucanía.
A participação do Chile permitirá a promoção das suas novas indústrias sustentáveis, bem como o aprofundamento da sua presença na Ásia.
O projeto "Makün: El Manto de Chile" foi selecionado como proposta vencedora para desenvolver a arquitetura de interiores e de fachada do pavilhão chileno na Exposição Universal 2025, que se realizará em Osaka (Japão) entre 13 de abril e 13 de outubro do próximo ano.
A ideia - desenvolvida pelos arquitectos Jeannette Plaut e Marcelo Sarovic - foi escolhida na sequência de um concurso público lançado em fevereiro deste ano pelo ProChile. O concurso visava receber propostas de ideias fortes para construir a história, bem como uma proposta de ideia arquitetónica concetual para o interior e a fachada do pavilhão.
O projeto vencedor foi determinado por unanimidade por uma comissão público-privada, composta por membros do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Chile, da Subsecretaria das Relações Económicas Internacionais, do ProChile, da Fundación Imagen de Chile, do Comissário chileno para a Expo Osaka 2025, bem como por três arquitectos do Colégio de Arquitectos e dois da Associação Chilena de Gabinetes de Arquitectos (AOA).
A subsecretária de Relações Económicas Internacionais, Claudia Sanhueza, destacou que a Expo Osaka 2025 abre uma oportunidade de cooperação e intercâmbio entre as nações participantes, não só a nível comercial, mas também noutras dimensões, como a cultura.
"É também uma oportunidade para mostrar o país, uma plataforma inestimável para enfrentar os desafios globais e projetar a imagem, a cultura e a identidade do nosso país para milhões de pessoas. E o design do nosso pavilhão representará o melhor do Chile e reforçará a nossa presença internacional", acrescentou.
Paulina Nazal, Comissária do Chile para a Expo Osaka 2025, explicou que "o projeto vencedor tem uma visão inovadora, mas também está muito comprometido com as tradições da nossa cultura, o que, estou certa, será um motivo de orgulho para o nosso país . Este pavilhão representará não só o Chile neste evento internacional, mas será também um testemunho da nossa história, cultura, povo, desenvolvimento nos últimos anos, bem como do nosso futuro e do nosso empenhamento em salvar o planeta e salvar vidas, que é o tema que nos foi confiado.
"Makün: O manto do Chile".
A proposta de "Makün: O Manto do Chile" propõe a estruturação de um pavilhão têxtil através de um manto feito por 200 tecelões chilenos de La Araucanía (de cinco comunidades diferentes daquela região), que será levado ao Japão para ser instalado no pavilhão. "Makün" é uma palavra de origem Mapuche que significa manto ou manta (peça de vestuário de proteção) que apela à cultura têxtil tradicional do povo Mapuche.
A participação do Chile na Expo Osaka visa transmitir a determinação do Estado chileno de se posicionar na Ásia-Pacífico. A presença do Chile permitirá a promoção das suas novas indústrias sustentáveis, para além de reforçar o papel do nosso país como ponte para a América Latina.
Pretende igualmente reforçar a relação bilateral estratégica com o Japão, país asiático com o qual o Chile mantém as relações diplomáticas mais antigas - desde 1897 - e com o qual mantém um intercâmbio avaliado em mais de 9 mil milhões de dólares.
Este artigo é uma redução do original, publicado pelo ProChile.
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