setembro 01, 2021 #Chile Diverso #Chile Global

Cobre chileno no espaço: Copper3D recebe terceiro fundo da NASA

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O fundo permitirá à empresa chilena testar e fabricar materiais recicláveis e antimicrobianos no espaço, investigação que visa facilitar a exploração espacial de longa duração.

A indústria chilena está a fazer ondas no que diz respeito à exploração espacial. Esta semana, a startup chilena Copper3D, pioneira e líder mundial em materiais antimicrobianos e aplicações para a indústria de impressão 3D, recebeu o seu terceiro fundo de investigação da NASA, que será executado em colaboração com a Universidade de Nebraska Omaha (UNO), nos Estados Unidos.

"Muito em breve poderemos dizer com orgulho que o cobre antimicrobiano chileno chegou ao espaço e promete ser uma peça chave no futuro da exploração espacial", disse Daniel Martinez, cofundador e diretor de Inovação da Copper3D, e parte da Rede de Chilenos Criando o Futuro da Imagen de Chile.

"As bactérias e os vírus tornam-se mais resistentes na microgravidade, o que, somado ao fator anterior, torna as missões espaciais de mais de seis meses em órbita muito arriscadas neste momento. Neste contexto, é da maior importância dispor de materiais, ferramentas, dispositivos médicos e objectos do quotidiano com propriedades antimicrobianas, que é a área de especialização da Copper3D", acrescentou.

Copper3D, uma empresa que hoje tem o selo Marca Chile, tem várias colaborações com a NASA e a UNO. Em 2018 foi-lhes atribuído um primeiro fundo para testar esta nova tecnologia de materiais antimicrobianos para impressão 3D em microgravidade (Zero-G), e em 2019 foram novamente selecionados para avaliar a viabilidade de imprimir um conjunto de dispositivos médicos em condições Zero-G.

De acordo com Martínez, a exploração espacial enfrenta atualmente dois grandes desafios, um biológico e outro logístico. Por um lado, existem provas que sugerem que os astronautas em missões espaciais de longa duração sofrem de uma "desregulação do seu sistema imunitário", o que aumenta o risco de sofrerem de doenças, infecções ou perturbações durante a sua estadia no espaço.

Em termos logísticos, a exploração espacial significa resolver outro problema: o espaço disponível. "A tecnologia de impressão 3D permitiria aos astronautas nestas longas missões espaciais fabricar as suas próprias peças sobresselentes, ferramentas e dispositivos médicos completamente a pedido. Se acrescentarmos a isto o conceito de circularidade, ou seja, poder utilizar o mesmo material várias vezes, para diferentes aplicações, e ser sujeito a vários ciclos de reciclagem e refabricação em 3D, sem perder as suas propriedades antimicrobianas, isto pouparia muito peso, tempo, missões de reabastecimento e outras complicações logísticas e médicas, o que tornaria estas futuras missões espaciais muito mais viáveis e seguras", afirma Daniel Martinez.

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