16 de novembro de 2024 #Chile Diverse

Os fruticultores celebram os resultados da época 2023-2024

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A Frutas de Chile prevê que as exportações ultrapassem os 7 mil milhões de dólares até 2024

"Estamos a bater recordes em termos de volume, mas também de valor. Hoje, sem dúvida, podemos dizer que a nossa fruta vale mais graças aos esforços do sector para melhorar a qualidade". Iván Marambio, Presidente da Frutas de Chile.

A temporada de exportação de frutas de 2023-24 será lembrada como uma das melhores em muito tempo para o setor de exportação de frutas do Chile. Isso foi destacado pelo presidente da Frutas de Chile, Iván Marambio: "Estamos estabelecendo recordes em volumes, mas também em valor. Hoje, podemos dizer, sem dúvida, que o nosso

Em termos de volume, a temporada 2023-24 (01 de setembro de 2023 a 31 de agosto de 2024) culminou com 2.588.684 milhões de toneladas de frutas frescas embarcadas para o mundo, mostrando um aumento de 7,1% em relação à temporada anterior. Enquanto em valor o aumento é de 14%.

Marambio acrescentou que estes bons resultados significam mais investimento, mais trabalho e, acima de tudo, uma maior contribuição económica para o crescimento e desenvolvimento do país. "Somos, depois da mineração, o segundo maior exportador do Chile, com embarques que ultrapassarão US$ 7 bilhões até 2024 e devem chegar a US$ 10 bilhões até 2030", disse ele.

O presidente da Frutas de Chile destacou ainda o facto de a época de fruta fresca chilena ter fechado com crescimento em todos os mercados de destino, sendo os Estados Unidos o principal destino das exportações, com um aumento de cerca de 16%. A Europa, por sua vez, registou um crescimento de 11%, "o que indica que hoje existem oportunidades para aumentar os envios e recuperar a nossa quota no mercado de fruta fresca importada", explicou Iván Marambio.

Em termos de volume, o sindicato salientou que os embarques para os EUA atingiram 846.801 toneladas, enquanto as exportações de frutas para os mercados asiáticos fecharam com 738.202 toneladas (+1%). A América Latina, por sua vez, ficou em terceiro lugar, com 513.351 toneladas e um aumento de 1,4%. A Europa, por sua vez, recebeu 411.912 toneladas e um aumento de 11%. O Médio Oriente totalizou um aumento de 7% (39.797 toneladas), e o Canadá fechou com 38.621 toneladas (+3%).

Em termos de espécies, se analisadas em volume, as uvas recuperaram o primeiro lugar, posicionando-se como a fruta fresca mais exportada, com embarques de 528.863 toneladas, registando um aumento de 6,6%. Seguiram-se as maçãs, com 517.644 toneladas, e um aumento de 2,4%. As cerejas foram o terceiro fruto mais exportado, com 413.978 toneladas, atingindo um novo recorde na China, com um crescimento de 3,3% em relação ao ano anterior. As ameixas frescas não ficaram muito atrás, com 170.314 toneladas e um aumento de 24%.

Destaques da época

De acordo com Marambio, o ano de exportação de 2023-24 foi marcado por três marcos importantes para o sector: o progresso da Abordagem de Sistemas para as exportações de uvas de mesa; a abertura de pêssegos e damascos na China e o lançamento da marca Frutas de Chile.

"A concretização da Abordagem Sistémica para os envios para os Estados Unidos das nossas uvas frescas de Atacama, Coquimbo e Valparaíso é talvez um dos maiores acontecimentos da última campanha. Foram mais de 20 anos de negociações e de trabalho público-privado. Temos estado a preparar o início dos primeiros envios de uvas frescas ao abrigo deste sistema em dezembro. Não só entregaremos aos consumidores fruta de melhor qualidade e em melhores condições, mas também os custos para os produtores e exportadores serão mais baixos, melhoraremos a nossa competitividade no principal destino das uvas chilenas e daremos mais um passo em frente em termos de sustentabilidade", afirmou.

Atualmente, os mercados asiáticos tornaram-se mercados-chave para a fruta fresca chilena, especialmente a China. Por isso, o setor comemorou a abertura da China para pêssegos e damascos chilenos em dezembro de 2023. "Com isso, nos tornamos o único país a ter todas as suas frutas aprovadas para entrar no mercado chinês", explicou Marambio.

Como terceiro aspeto, Iván Marambio destacou a mudança de marca para Frutas de Chile, com a qual se pretende promover o consumo de fruta nacional no mercado internacional e doméstico. "É uma marca que nos deixa muito orgulhosos, pois representa os valores de paixão, excelência e empatia com que cada produtor e exportador realiza o seu trabalho, mas é também uma marca que nos permite mostrar uma indústria unida, onde o que importa é entregar o melhor do Chile através da sua fruta", disse.

O que se avizinha para 2024 - 2025

O presidente da Frutas de Chile referiu-se à nova época de exportação 2024-25, que começou a 01 de setembro com os primeiros carregamentos de mirtilos e cerejas frescas.

No caso das cerejas, a associação comercial projecta um aumento de 59% nos envios, um número que estabelecerá um novo recorde de exportação para este fruto, cujo principal mercado é a China. No caso dos mirtilos, a Frutas de Chile prevê o envio de 135.501 toneladas (frescas e congeladas), o que reflecte um crescimento de 3,2% em relação ao ano passado. Além disso, estima-se que os envios de novas variedades aumentem 26%, totalizando mais de 16.000 toneladas.

"Na Frutas de Chile trabalhámos arduamente para que a campanha de 2024-25 seja um sucesso. A qualidade da nossa fruta, juntamente com os investimentos estratégicos no sector, permitir-nos-á atingir números recorde que destacarão a contribuição da fruticultura para o nosso país", concluiu.

Ver o artigo original no sítio Web da Frutas de Chile.

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