A empresa espanhola informou que chegou ao fecho financeiro das duas primeiras fases do Oasis de Atacama por 345 milhões de dólares. Segundo a empresa, trata-se do "maior projeto de armazenamento (de energia) do mundo".
A Grenergy anunciou que encerrou com êxito o seu processo de financiamento de um projeto no Chile. A empresa espanhola afirmou ter conseguido o fecho financeiro das fases 1 e 2 do Oasis de Atacama, "o maior projeto de armazenamento do mundo", disse.
A empresa comentou que, com este novo acordo, se tornou a primeira empresa do mundo a assinar um financiamento desta dimensão para um projeto híbrido de energia solar e baterias com um grupo de bancos internacionais.
Especificamente, a Grenergy, como explica um comunicado publicado pelo jornal La Tercera, assinou um empréstimo verde de cerca de 345 milhões de dólares, juntamente com outras linhas de crédito complementares, com as instituições financeiras BNP Paribas, Natixis Corporate & Investment Banking, Societe Generale, The Bank of Nova Scotia e SMBC.
"Este financiamento cobre as duas primeiras fases do projeto, correspondentes a 220 MWp de energia solar e 1,24 GWh de armazenamento. Estima-se que a primeira fase esteja ligada até ao final de 2024, enquanto as restantes fases estarão maioritariamente ligadas até 2025", afirmou a empresa.
Armazenamento de energia no Chile
Sobre o projeto, a empresa espanhola explicou que está localizado no norte do Chile e deverá fornecer energia a mais de 145 000 casas por ano, reduzindo simultaneamente a emissão de mais de 146 000 toneladas de CO2.
"O projeto, ao qual a Grenergy atribuirá até 1,4 mil milhões de dólares, já tem 75% da sua energia contratada através de vários contratos de longo prazo (PPA), como o que foi anunciado este ano por um período de 15 anos e que fornecerá mais de 8 TWh. Na mesma linha, anunciou um dos primeiros PPAs noturnos do mundo para o Oásis de Atacama, que inclui o fornecimento de energia verde durante 15 anos à Emoac do Chile", afirmou.
Por seu lado, o CEO da Grenergy, David Ruiz de Andrés, afirmou que "esta transação demonstra a confiança do banco na hibridação de centrais solares com armazenamento e no modelo de negócio da Grenergy, que continua a progredir no sentido de se tornar um líder mundial em armazenamento".
Entretanto, Jean-Valery Patin, co-diretor de energia, recursos e financiamento de infra-estruturas nas Américas do BNP Paribas, comentou que "estamos orgulhosos de apoiar a Grenergy nesta transação e de expandir a nossa liderança em energias renováveis no Chile para o armazenamento de baterias e energias renováveis. Isto está em linha com os ambiciosos objectivos de baixo carbono do BNP Paribas e com o seu compromisso para com os nossos clientes.
Ver o artigo original no sítio Web do InvestChile.
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