Na América Latina, porém, há uma exceção a este frenesim dos hidrocarbonetos que ignora as consequências para o clima. O Chile criou um dos planos de energias renováveis mais ambiciosos do mundo, esperando capitalizar os benefícios dos ventos abundantes no sul da Patagónia e do sol intenso do norte, no deserto de Atacama, para gerar eletricidade verde a preços baixos. Os investidores tomaram nota: mais de 40% do investimento direto estrangeiro no Chile, no ano passado, foi canalizado para as energias renováveis e o país está entre os principais atractores mundiais, de acordo com o relatório Climatescope da Bloomberg. A visão do Chile não se limita à energia verde. O governo espera tornar o país do Pacífico um dos principais exportadores mundiais de hidrogénio verde, um combustível produzido sem emissões que tem atraído a atenção de alguns especialistas graças às suas credenciais ambientais.
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