O processo constituinte no Chile é um momento essencial para toda a América Latina e mesmo para as democracias liberais do mundo. Será a primeira Constituição redigida após a pandemia de COVID-19, o produto de uma explosão social de descontentamento face à desigualdade num dos países mais prósperos do continente e uma oportunidade de ouro para demonstrar que as nossas sociedades democráticas podem chegar a consensos sem recorrer ao autoritarismo que tomou conta de tantos países. O facto de a Constituição refletir um pacto alargado e dar resposta a várias das crises actuais será um sinal de sucesso e deverá ser um objetivo apoiado por toda a comunidade internacional.
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