abril 09, 2021 #Chile Global #Exportações

Organizações internacionais melhoram as projecções para a economia chilena em 2021

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O rápido processo de vacinação e o preço do cobre, entre outros factores, levaram várias agências multilaterais, empresas de consultoria e bancos de investimento a atualizar as projecções de crescimento da economia chilena para este ano.

Embora 2020 tenha sido um ano para esquecer em termos económicos, o Chile está a caminhar para uma retoma, graças ao processo de vacinação contra a Covid-19 - que já conta com mais de 7 milhões de pessoas vacinadas com pelo menos uma dose - e à melhoria das perspectivas para o preço do cobre. Este facto foi confirmado por pelo menos cinco organizações internacionais que, nas últimas semanas, aumentaram as suas perspectivas para o Chile.

Na última semana de março, o Banco Mundial publicou o relatório "Back to Growth", que apresenta perspectivas muito mais encorajadoras para a região este ano, aumentando a projeção para o Chile de 4,2% para 5,5% de crescimento. Entre as razões para esta melhoria está a rápida recuperação da China, com a consequente recuperação dos preços das matérias-primas. O preço do cobre, a principal exportação do Chile, manteve-se em níveis recorde acima dos 4 dólares por libra durante grande parte do ano.

Entretanto, esta semana, o Fundo Monetário Internacional (FMI) melhorou pela terceira vez este ano a sua projeção para o crescimento do PIB do Chile em 2021. Se em outubro de 2020 previa um crescimento de 4,5% para 2021, desde janeiro já melhorou três vezes as suas perspectivas para o país. Na atualização de janeiro, aumentou-as para 5,5%, em fevereiro para 6% e esta semana para 6,2%.

A projeção da agência multilateral excede o aumento de 6% previsto pela OCDE para o Chile.

Com estas novas estimativas do FMI, o nosso país será também o primeiro da América Latina a regressar aos níveis de saúde anteriores à crise, o que poderá acontecer até ao final deste ano.

O Credit Suisse também aumentou a sua estimativa de crescimento de 5,5% para 6,8%, principalmente devido à rápida implementação do processo de vacinação, para além de outros factores como o preço do cobre e o estímulo da política monetária. O banco descreve como um grande feito o facto de 80% da população estar vacinada até meados do ano, tal como o governo espera, e diz que o progresso nesta área reflecte a força institucional do país.

De acordo com as projecções do governo chileno, até 15 de maio, espera-se que 9 milhões de pessoas tenham recebido pelo menos uma dose e mais de 7 milhões tenham recebido ambas as doses. A nível internacional, o processo de vacinação do Chile tem sido destacado como um dos mais rápidos do mundo por vários meios de comunicação e iniciativas como Our world in data da Universidade de Oxford.

Mas todas estas projecções ficam aquém das da consultora britânica Capital Economics, que prevê uma expansão de 9% este ano, em grande parte devido à campanha de vacinação no Chile. "O governo está no bom caminho para atingir o seu objetivo de vacinar totalmente 80% da população até ao final do segundo trimestre, o que permitiria levantar a maior parte das restrições e acelerar a recuperação ainda este ano", estimou a Capital Economics.

 

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