A partir de segunda-feira, 3 de março de 2025, a Conselheira Pamela Figueroa Rubio é a nova Presidente do Conselho de Administração do Serviço Eleitoral do Chile, a primeira mulher a ocupar este cargo. Por maioria de votos, o Conselho de Administração elegeu a Conselheira Figueroa, conforme estabelecido no artigo 63 da lei sobre o sistema de registo eleitoral e o Serviço Eleitoral.

Percurso profissional de Pamela Figueroa

Pamela Figueroa Rubio, membro do Conselho de Administração da Servel desde 2022, é Cientista Política e Professora, Doutorada em Estudos Americanos (IDEA-USACH), Mestre em Estudos Latino-Americanos, menção em Governo, Universidade de Georgetown. Atualmente, é académica no Instituto de Estudos Avançados (IDEA) da Universidade de Santiago do Chile.

A nova presidente destacou a relevância de ter uma mulher à frente desta instituição fundamental para o país no ano em que se comemora o seu centenário. Entre os principais desafios da sua administração, Figueroa destacou a continuidade do prestígio e da gestão do Serviço Eleitoral, tanto a nível nacional como internacional, especialmente tendo em vista as eleições presidenciais e parlamentares deste ano, que serão as primeiras com registo automático e voto obrigatório.

O Presidente cessante, Andrés Tagle Domínguez, iniciou o seu mandato de 4 anos em 1 de março de 2021 e continuará a desempenhar as suas funções de Diretor a partir da mesma data.

Principais desafios para a nova direção

O Conselho de Administração, também composto por María Cristina Escudero Illanes, David Huina Valenzuela e Alfredo Joignant Rondón, agradeceu ao Presidente cessante, Andrés Tagle Domínguez, pela sua liderança durante estes quatro anos de grandes desafios para o Serviço Eleitoral. Neste período, foram realizadas 21 eleições em 11 processos eleitorais, alguns dos quais em plena pandemia, e entre os quais se incluíram dois processos constituintes sem precedentes na nossa história. Tanto em plena pandemia de 2021 como nas primeiras eleições com voto obrigatório em 2024, o Serviço realizou eleições em dois dias, como não se fazia há quase 100 anos no nosso país. Implementou também o voto para pessoas privadas de liberdade, a georreferenciação dos eleitores para aproximar a sua secção de voto do seu domicílio e a reintrodução do voto obrigatório no nosso sistema eleitoral, o que elevou a participação a níveis históricos.

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